Serpentes: Como lidar com a sua presença?
As serpentes desempenham um papel crucial no equilíbrio ecológico, contribuindo para o controlo natural de roedores e outros pequenos animais. No entanto, a sua presença em zonas habitadas pode gerar receios, principalmente quando há crianças, animais de estimação ou desconhecimento sobre as espécies.
Neste artigo, explicamos quais as espécies existentes em Portugal, quais os riscos reais associados e como afastá-las de forma segura.
Espécies comuns de serpentes
A maioria das serpentes em território nacional não representa perigo para os humanos. As três espécies inofensivas mais comuns são:
- Cobra-de-escada (Zamenis scalaris): muito comum em zonas rurais e urbanas. É totalmente inofensiva e ajuda a controlar populações de roedores.
- Cobra-rateira (Malpolon monspessulanus): uma das maiores serpentes em Portugal. Tem veneno fraco e dentição posterior, mas não representa risco para humanos.
- Cobra-lisa-bordalesa (Coronella girondica): pequena e discreta, alimenta-se principalmente de pequenos répteis e roedores.
Existem apenas duas espécies de víboras venenosas em Portugal. No entanto, são tímidas e raramente atacam, exceto se se sentirem ameaçadas:
- Víbora-cornuda (Vipera latastei): a víbora mais comum em Portugal. Possui um pequeno apêndice nasal semelhante a um “corno”, que lhe confere o nome.
- Víbora-de-seoane (Vipera seoanei): mais comum no norte do país. O padrão de coloração é variável, o que pode dificultar a sua identificação.
Perigos associados à presença de serpentes
Embora a maioria das serpentes não represente ameaça direta, algumas podem ser venenosas e causar acidentes. Entre os principais riscos destacam-se as mordidas, que podem provocar dores e lesões, independentemente de a serpente ser venenosa ou não.
Além disso, como predadoras naturais, pequenas presas podem ser vítimas fáceis. No entanto, as serpentes ajudam a controlar naturalmente populações de roedores, sendo aliadas no controlo de pragas.
Métodos de controlo e prevenção
A melhor forma de manter serpentes afastadas é prevenir o seu aparecimento, eliminando condições favoráveis. Deixamos-lhe aqui algumas dicas a ter em conta para evitar encontros com estes répteis:
- Mantenha jardins e terrenos limpos, evitando acumulação de entulho ou vegetação densa que sirva de abrigo.
- Vede frestas e buracos em muros ou vedações que facilitem o acesso e sirvam de abrigo.
- Controle a presença de roedores, principal fonte de alimento que pode atrair as serpentes.
Mesmo tomando todas as medidas para prevenir o seu aparecimento, pode deparar-se com a sua presença. O melhor método de controlo é utilizar um repelente para as afastar. O Repelente de Serpentes Isotek Stop é uma solução natural e segura para manter as serpentes afastadas.
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- Composição 100% natural e não-tóxica;
- Pronto a usar, é um spray de fácil aplicação;
- Cria uma barreira olfativa desagradável para as serpentes, sem as magoar.
Este repelente deve ser aplicado nas zonas onde se avistam os répteis, a uma distância de cerca de 35cm. Após a aplicação, o produto deve ser reaplicado a cada 2 a 3 semanas ou caso chova.
A proteção das serpentes
É fundamental alertar que em Portugal as serpentes são protegidas por legislação nacional e europeia, pelo que não podem ser capturadas, mortas ou removidas do seu habitat natural. O uso de venenos e armadilhas letais é proibido e as penalizações podem incluir multas elevadas.
As serpentes podem ser assustadoras, mas são essenciais para o equilíbrio da natureza. A melhor abordagem é prevenir a sua presença e utilizar métodos de controlo inofensivos, como repelentes, que respeitem a biodiversidade.
Caso encontre uma serpente, lembre-se de que regra geral não são agressivas e que muitas vezes a presença humana é repelente suficiente para estas espécies. Ainda assim, em caso de necessidade, pode contactar o ICNF ou as autoridades para lidar com alguma situação relacionada com estes répteis.