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Formigas: pequenas, mas poderosas!

As formigas são insetos pequenos, mas surpreendentemente complexos e eficientes. Presentes em quase todos os continentes, estes insetos sociais demonstram comportamentos altamente organizados, com estruturas sociais bem definidas, comunicação sofisticada e uma capacidade de adaptação notável.

Neste artigo vamos ficar a conhecer melhor este inseto rastejante e explorar alguns factos que provam que, apesar do seu tamanho, as formigas são verdadeiramente poderosas.

As principais espécies de Formigas

Em Portugal, foram identificadas cerca de 163 espécies de formigas, sendo que apenas algumas apresentam comportamento invasivo em ambientes urbanos. Entre as mais comuns e problemáticas destacam-se:

1. Formiga-Argentina (Linepithema humile)

Altamente invasiva, esta espécie é originária da América do Sul. Forma colónias enormes com múltiplas rainhas, o que dificulta o controlo. Invade facilmente residências em busca de alimentos doces e proteínas. A sua presença pode causar desequilíbrios no ecossistema ao competir com espécies nativas.

2. Formiga-Faraó (Monomorium pharaonis)

Pequena, mas persistente, esta formiga prefere ambientes interiores aquecidos como cozinhas, hospitais e supermercados. É uma praga comum em edifícios com aquecimento central. Pode transportar microrganismos e, por isso, representa um risco para a saúde em ambientes hospitalares.

3. Formiga-Negra-do-Jardim (Lasius niger)

Talvez a mais conhecida do público em geral. Constrói ninhos no solo, especialmente em jardins e passeios. Invade casas em busca de alimentos doces e está presente em grande parte das zonas urbanas. Apesar de inofensiva, é uma visitante persistente.

Factos Curiosos sobre as Formigas

Apesar do seu tamanho, as formigas são um dos insetos mais extraordinários do mundo animal. Eis algumas curiosidades que mostram o quão poderosas e incríveis são:

1. São mestres da comunicação

As formigas comunicam principalmente através de feromonas — substâncias químicas que deixam como rasto para orientar outras formigas. Usam também toques com as antenas para transmitir informação sobre comida, perigo ou localização do ninho.

2. Podem carregar até 50 vezes o seu peso

A estrutura corporal das formigas permite-lhes transportar objetos muito mais pesados do que elas próprias, o que as torna algumas das criaturas mais fortes (em proporção ao seu tamanho) do reino animal.

3. Têm sociedades complexas

Cada colónia funciona como uma super organização, com divisão de tarefas muito bem definida: rainhas para reprodução, operárias para alimentação e construção, e soldados para defesa.

4. As colónias podem ter milhões de indivíduos

Enquanto algumas colónias são pequenas, outras — como as da formiga-argentina — podem atingir milhões de membros, estendendo-se por áreas gigantescas com múltiplos ninhos interligados. Apesar de extraordinário, torna o controlo desta praga muito mais difícil.

5. Vivem em quase todos os habitats

Formigas estão presentes em todos os continentes, exceto na Antártida. Adaptam-se a florestas, desertos, áreas urbanas, e até vivem dentro de edifícios humanos com facilidade.

Embora fascinantes, as formigas podem tornar-se pragas problemáticas quando invadem casas ou estabelecimentos. Além de contaminarem alimentos, algumas espécies podem causar danos em estruturas. Por isso, é importante saber identificar uma infestação e como atuar.

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Moscas: não deixe que elas o enloqueçam!

As moscas são um dos insetos mais comuns e mais amplamente distribuídos pelo mundo. Pertencentes à ordem Diptera, são pragas urbanas e rurais, que representam riscos à saúde pública e ao bem-estar dos animais.

Espécies de Moscas e o seu impacto

Existem milhares de espécies de moscas, mas as mais comuns em ambientes urbanos e rurais incluem:

Mosca-doméstica (Musca domestica): é a espécie mais comum, encontrada em residências, restaurantes, fazendas e indústrias de alimentos. Alimenta-se de restos orgânicos e é um vetor de vários patógenos.
Mosca-varejeira (Cochliomyia hominivorax e Chrysomya spp.): são conhecidas por depositar ovos em feridas de animais e humanos, causando miíase, uma doença grave.
Mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans): semelhante à mosca-doméstica, mas com hábito hematófago, picando animais e humanos para se alimentar de sangue.

Estas espécies podem transmitir doenças como disenteria, febre tifóide, tuberculose, parasitoses e intoxicações alimentares, tornando seu controlo fundamental em função da saúde pública e animal.

Os Perigos das Moscas

As moscas são portadoras de uma grande variedade de micro-organismos patogênicos. Isto ocorre porque elas pousam em locais contaminados como lixo, fezes e carcaças de animais, e de seguida contaminam alimentos, utensílios domésticos e superfícies.

Entre os principais riscos associados à presença de moscas estão:

Propagação de doenças: bactérias como Salmonella e Escherichia coli podem ser disseminadas pelas moscas, causando graves doenças gastrointestinais.
Prejudica a produção animal: a mosca-dos-estábulos provoca stress nos animais, reduz a sua produtividade e pode inclusive contaminar contaminar produções inteiras.
Impacto económico: em estabelecimentos comerciais, a presença de moscas pode comprometer a qualidade dos produtos e prejudicar a reputação do negócio.

Como Controlar a Infestação de Moscas

Existem diversas abordagens para combater as moscas nomeadamente o uso de armadilhas de captura ou o uso de inseticidas através de métodos como a pulverização.

Flybags: Armadilhas Eficientes para Captura de Moscas

O flybag é uma armadilha composta por um saco plástico com uma substância atrativa que atrai a mosca para dentro da armadilha. Estas armadilhas funcionam de maneira simples e eficaz:

O atrativo, à base de substâncias proteicas naturais, emite um odor que atrai as moscas para o interior da armadilha.
Ao entrarem no saco, as moscas ficam presas e acabam por morrer.
O flybag é descartável, assim que se encontra cheio deve ser substituído.

Estas armadilhas são muito utilizadas em espaços exteriores, pois reduzem significativamente a população de moscas sem recorrer ao uso de produtos químicos.

Insetocaçadores: Tecnologia Contra Moscas

Os insetocaçadores são dispositivos eletrónicos que utilizam luz ultravioleta para atrair moscas e outros insetos voadores. Uma vez atraídos, os insetos são capturados por placas adesivas. Esse método apresenta várias vantagens:

Eficiente e seguro: não utiliza produtos químicos, sendo seguro para ambientes internos, como restaurantes e indústrias alimentícias.
Baixa manutenção: apenas as lâmpadas UV e as placas adesivas precisam ser trocadas periodicamente.
Ação contínua: funciona 24 horas por dia, reduzindo a população de moscas constantemente.

Os insetocaçadores são ideais para locais fechados onde as moscas podem representar um problema constante. Veja os vários modelos de insetocaçadores que temos disponíveis aqui.

Pulverização com Inseticidas

Outro método eficaz é a pulverização com inseticidas. Essa técnica consiste em aplicar produtos químicos em locais estratégicos para eliminar e prevenir infestações.

Tipos de Pulverização:

Pulverização residual: efetua-se uma pulverização com um inseticida como o Dipacxon ou o Agita em superfícies onde as moscas costumam pousar, como paredes ou áreas de jardim.
Aplicadores automáticos: dispositivos para utilização em interior, que libertam inseticida em intervalos regulares, criando uma barreira de proteção contra as moscas. Recomendamos o uso do nosso difusor de aerossol programável, em conjunto com o inseticida Coopermatic, que irá eliminar insetos voadores numa divisão e prevenir a sua entrada novamente.

O uso de inseticidas deve ser feito com cautela, sempre respeitando as normas de segurança e evitando a contaminação de alimentos e água.

Outras Medidas Preventivas

Algumas medidas preventivas podem ajudar a reduzir a população de moscas ou mesmo a evitar uma infestação:

Manter o ambiente limpo: elimine lixos regularmente e evite o acúmulo de matéria orgânica.
Vedamento de acessos: utilize telas em janelas e portas para impedir a entrada de moscas.

As moscas são pragas que podem trazer diversos problemas para a saúde e a economia. Controlá-las de forma eficaz exige uma abordagem integrada, combinando métodos de controlo e boas práticas de higiene. Ao adotar essas medidas, é possível reduzir significativamente a presença dessas pragas e garantir um ambiente mais saudável e seguro.

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Os Pombos: porque motivo são uma praga?

Os pombos, conhecidos cientificamente como Columba livia, são aves que habitam áreas urbanas e rurais em praticamente todo o mundo. Apesar de serem vistos por muitos como um símbolo de paz ou mesmo uma atração em praças e parques, estas aves têm o potencial de se tornarem uma verdadeira praga quando não controladas.

Os pombos são aves de médio porte, com plumagem que varia do cinzento ao branco, muitas vezes com tons iridescentes no pescoço. Adaptaram-se incrivelmente bem ao ambiente urbano devido à abundância de alimento e locais de abrigo, como telhados, varandas e beirais. Estes locais oferecem condições ideais para a nidação, permitindo que as populações de pombos cresçam rapidamente.

Os Perigos dos Pombos

Embora os pombos possam parecer inofensivos, representam diversos perigos, tanto para a saúde humana como para a infraestrutura urbana.

Os pombos são conhecidos por transmitir mais de 60 tipos de doenças, algumas das quais podem ser graves para os seres humanos. Entre elas estão a criptococose, salmonelose e histoplasmose, que são causadas por fungos e bactérias presentes nas fezes das aves. As fezes dos pombos são altamente ácidas e podem corroer metais, pedra e outras superfícies, causando danos significativos a edifícios, monumentos e veículos. Além disso, a acumulação de material de ninho pode bloquear calhas e condutas de água, aumentando o risco de infiltrações. Para comércios, a presença de pombos pode afastar clientes e prejudicar a reputação do local.

Como Combater os Pombos?

Controlar as populações de pombos exige uma abordagem combinada que minimize os locais de nidação e os recursos disponíveis para as aves. Duas soluções eficazes são o uso de repelentes em gel e a instalação de espigões metálicos nos telhados e outras superfícies.

Repelente em Gel

O repelente em gel é uma solução inovadora e eficaz para impedir que os pombos pousem em superfícies. Este gel cria uma sensação de desconforto para as aves, que evitam retornar ao local. Alguns pontos importantes sobre o uso deste produto incluem. Pode ser usado em superfícies como parapeitos, beirais, varandas e outras áreas onde os pombos costumam pousar. O gel não é tóxico para as aves nem para os seres humanos, sendo uma opção ambientalmente segura. Uma aplicação pode durar vários meses, dependendo das condições climáticas e do nível de exposição.

Espigões Metálicos

Os espigões metálicos são outra solução amplamente utilizada para impedir que os pombos pousem em áreas vulneráveis. Estes dispositivos consistem em fileiras de hastes de metal instaladas em superfícies horizontais, como telhados, parapeitos e varandas. Os espigões não causam danos aos pombos, mas tornam impossível que eles se mantenham confortáveis na superfície.

Combinação de Métodos

A combinação de repelente em gel e espigões metálicos é particularmente eficaz, pois aborda o problema em múltiplas frentes. O gel impede o pouso em superfícies lisas, enquanto os espigões protegem áreas maiores e mais expostas.

Prevenção a Longo Prazo

Além das medidas descritas, é fundamental adotar estratégias de prevenção para controlar a população de pombos a longo prazo. Evitar deixar restos de comida ou lixo exposto, que atrai as aves. Reparar buracos e fendas que possam servir como abrigos para ninhos e sensibilização da população para não alimentarem os pombos e reportarem problemas relacionados com estas aves.

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A Vespa Velutina: tudo o que precisa de saber!

A vespa velutina, conhecida como vespa-asiática, é uma espécie invasora que tem causado preocupação em diversas regiões do mundo e, em particular, Portugal. Introduzida acidentalmente em França em 2004, provavelmente vinda da Ásia em contentores de mercadorias, esta espécie expandiu-se rapidamente, tornando-se uma verdadeira ameaça para os ecossistemas locais, a apicultura e a segurança pública.

O que é a Vespa Velutina?

A vespa velutina (“Vespa velutina nigrithorax”) é uma espécie de vespa de grande porte, facilmente distinguida pela sua coloração escura, com o abdômen predominantemente preto e uma faixa amarela na extremidade. As asas têm um tom ligeiramente alaranjado e as suas patas apresentam uma transição entre castanho e amarelo. Os ninhos, que podem atingir tamanhos impressionantes, são geralmente construídos em árvores altas, mas também podem ser encontrados em edifícios ou em estruturas mais baixas, como arbustos.

Esta espécie é altamente adaptável e prolífica. Cada rainha pode fundar um ninho na primavera, que cresce ao longo dos meses, abrigando até milhares de vespas no verão. No outono, surgem novas rainhas que abandonarão o ninho para hibernar e iniciar novas colônias no ano seguinte.

Os Perigos da Vespa Velutina

A presença da vespa velutina representa diversos riscos:

Impacto na Apicultura: A vespa velutina é um predador voraz de abelhas melíferas (Apis mellifera). Um grupo de vespas pode dizimar uma colmeia em poucas horas, alimentando-se de abelhas adultas e das larvas. Este comportamento predatório tem impactos devastadores na apicultura, ameaçando a produção de mel e o papel crucial das abelhas na polinização de plantas.
Risco para a Biodiversidade: Além das abelhas, a vespa velutina é predadora de outras espécies de insetos, perturbando o equilíbrio dos ecossistemas locais. A redução das populações de insetos pode ter efeitos em cascata, afetando animais que dependem deles como fonte de alimento.
Ameaça à Segurança Pública: Apesar de não serem mais agressivas do que outras vespas, as velutinas atacam em defesa do seu ninho. Um ataque coordenado pode ser perigoso, especialmente para pessoas alérgicas à sua picada.

Como Combater a Vespa Velutina

Controlar a proliferação da vespa velutina exige um esforço coordenado entre autoridades, profissionais especializados no controlo de pragas e a população em geral. Uma das estratégias mais eficazes para mitigar os danos causados por esta espécie é a localização e destruição dos seus ninhos.

Identificação dos ninhos

Os ninhos da vespa velutina podem atingir até 1 metro de diâmetro. Durante a primavera e o verão, os ninhos são mais difíceis de localizar devido à densa vegetação. No outono, com a queda das folhas, tornam-se mais visíveis. Os ninhos primários (menores) podem ser encontrados em locais abrigados, como garagens ou beirais de telhados.

Destruição dos ninhos

Caso aviste um ninho, deve informar de imediato as autoridades locais ou a sua câmara municipal. Em Portugal os municípios costumam ter departamentos especializados no combate da vespa velutina. Após reportar a localização de um ninho, o departamento ambiental irá desenvolver todo o processo de contactar uma empresa especializada no controlo de pragas para efetuar a sua destruição ou remoção.

A intervenção nestes ninhos deve ser feita quando as vespas estão menos ativas, por exemplo durante a noite ou ao amanhecer. Para intervencionar os ninhos identificados são utilizados equipamentos de proteção individual e inseticidas específicos. A destruição dos ninhos deve ser realizada apenas por profissionais especializados. Pelo que, caso identifique algum ninho na sua propriedade, não deve tentar destrui-lo.

A vespa velutina é uma praga que representa um desafio significativo para o meio ambiente, a apicultura e a segurança da comunidade. No entanto, através da destruição dos ninhos é possível reduzir o impacto desta espécie invasora. A identificação precoce e a destruição segura dos ninhos são passos cruciais nesse processo. Com informação e ação coordenada, é possível minimizar os danos e proteger o equilíbrio dos ecossistemas locais.

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Isotek Stop Repelente de Cães e Gatos: A solução ideal para proteger os seus espaços

Isotek Stop Repelente de Cães e Gatos: A solução ideal para proteger os seus espaços de cães e gatos

Manter jardins, quintais ou outras áreas exteriores protegidas contra a presença indesejada de cães e gatos é uma preocupação comum para muitos proprietários. Seja para evitar estragos nas plantas, buracos no solo ou urina em locais inadequados, o Isotek Stop Repelente de Cães e Gatos surge como uma solução eficaz e prática.

Fabricado com ingredientes naturais, este repelente em formato granulado foi desenvolvido especificamente para repelir cães e gatos sem prejudicar os animais, o ambiente ou as pessoas. O mecanismo de atuação do Isotek Stop Cães e Gatos baseia-se no odor que o granulado liberta ao ser aplicado no solo. Este odor é extremamente desagradável para cães e gatos, desencorajando-os a permanecer ou retornar à área tratada. A sua aplicação é simples: espalhe o produto uniformemente na zona que deseja proteger. A barreira olfativa criada pelo granulado condiciona os animais a evitarem o local, sem lhes causar qualquer dano. É ideal para utilização em jardins, áreas verdes, entradas de casa ou mesmo pátios.

O Isotek Stop Cães e Gatos é a escolha perfeita para quem procura uma solução prática, segura e eficiente para repelir cães e gatos de áreas indesejadas. A embalagem prática e o formato granulado tornam o produto simples de espalhar e aplicar nas áreas pretendidas. Com a sua ação não invasiva e ambientalmente amigável, este repelente oferece tranquilidade aos proprietários, permitindo-lhes manter os seus espaços exteriores limpos e protegidos.

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Formigas: Curiosidades sobre este pequeno inseto

As formigas são um dos insetos mais comuns, estão por quase todo o lado e como não têm asas, são mais fáceis de observar e de capturar. Podemos observá-las um pouco por todo o lado mas há muitas curiosidades sobre estes pequenos insetos que desconhecemos!

Em Portugal existe registo de 139 espécies nativas de formigas. Para além dessas, existem ainda 24 espécies exóticas, incluindo pelo menos uma que se tornou invasora – a formiga-argentina -, especifica Roberto Keller, investigador no Museu Nacional de História Natural e da Ciência em entrevista à Wilder.

As formigas pertencem à Ordem Hymenoptera onde se incluem também as abelhas e as vespas. O nome é derivado do grego (hymen = membrana; ptera = asas), porque as espécies deste grupo apresentam dois pares de asas membranosas, sendo que as asas anteriores são maiores do que as posteriores. Alguns grupos, como as formigas operárias e as vespas da família Mutilidae, perderam secundariamente as asas.

Estes pequenos seres são insetos sociais, tal como as abelhas e as térmitas, ou seja organizam-se por classes. Cada classe tem indivíduos que se especializam em tarefas específicas como a classe dos operários que se dedicam a recolher alimento para a colónia e cuidam da rainha. Para além disto, têm um papel muito importante no que diz respeito ao ecossistema. Ajudam a dispersar sementes, arejar os solos e assumem também o papel de predadores e presas de muitos outros animais.

A formiga-argentina e a formiga das calçadas são duas das espécies mais comuns em Portugal. Segundo uma nota da Universidade Nova, a primeira é uma formiga bastante agressiva para as presas e competidores. É pequena e alongada, com cerca de três milímetros de comprimento (obreiras e machos) e cinco milímetros (rainhas). As cores variam entre o castanho-amarelado e o castanho-escuro e na época da reprodução, as rainhas e os machos possuem asas, que as rainhas perdem depois do acasalamento.

Já a formiga das calçadas é relativamente grande, com o corpo alongado, preto, rugoso e coberto por pêlos brancos. O tórax possui um par de espinhos curtos”, descreve um texto publicado pela Universidade Nova. É uma espécie comum de observar em ambientes urbanos e rurais, e que podemos encontrar em muitos dos jardins portugueses, destaca o investigador Roberto Keller.

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