Os sentidos dos roedores – O tato
Sabe como os roedores exploram o ambiente à sua volta? Compreender o tato destes animais ajuda a aplicar estratégias mais eficazes de controlo de pragas. Vamos explicar-lhe como, neste artigo.
Bigodes e pelos-guarda
Os bigodes dos roedores funcionam como os principais recetores de estímulos, enviando sinais diretamente ao cérebro. Além disso, o cérebro processa estas informações, permitindo que os roedores percebam dor e integrem sinais visuais e auditivos.
Para complementar, os roedores possuem os chamados “pelos-guarda”, localizados ao redor das patas e em zonas de maior contacto com superfícies. Dessa forma, conseguem explorar o ambiente com maior precisão enquanto se movem.
Almofadas das patas
Nas patas, os roedores têm almofadas altamente sensíveis à temperatura, textura e humidade. Além disso, estas almofadas permitem-lhes detetar mudanças nas superfícies por onde caminham, sendo fundamentais para a sua orientação e sobrevivência.
Como esta informação ajuda no controlo de pragas?
Em resumo, o tato é um dos sentidos mais desenvolvidos nos roedores e exerce papel essencial na sua sobrevivência. Por exemplo, as caixas de isco podem desencadear uma resposta neofóbica, pois os roedores reconhecem objetos estranhos através dos bigodes ou das almofadas das patas. Por isso, em ambientes com muito pó, um rato pode escapar de uma placa adesiva, reconhecendo-a como um corpo estranho antes de a remover, sem ficar preso.
Portanto, é importante considerar estas características na escolha dos materiais usados em armadilhas e estações de isco. Materiais como o metal, por serem mais frios e de textura diferente, são mais facilmente reconhecidos pelos roedores do que plástico ou cartão, evitando falhas no controlo.
Para aprofundar, leia também sobre a audição e visão dos roedores, neste artigo.
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